quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ano velho, Ano novo.

Eu estou incrivelmente admirada em ver como o ano passou tão depressa. Tantas coisas que eu fiz, que foram feeitas, e que eu pensei que tinha sido ONTEM.
Tantas coisas fizeram parte do meu ano o tornando inesquecível, assim como as pessoas, os amores, os dias, O ano.
Amanhã eu poderei olhar para esse ano e achar um bobo, um nada, onde eu não tenha aprendido, onde eu tenha errado e não assumi, onde eu possa ter exagerado e não quis diminuir, mas foi o ano em que eu mais amei, o ano que lá na frente, eu sei que vou lembrar. Amei as minhas amigas, as novas, as velhas, amei os meus amigos, os engraçados, os estressados, amei meus amores, os mal resolvidos, mal acabados, o insuportável, o maravilhoso, o inesquecível, mas que era o meu AMOR.
Tantos dias, dias de sol com direito a horas a mais, dias de chuva, os entediantes, os dias em que nada de útil foi feito, sem aprendizado, só a chuva que insistia em cair, dias de alegrias, onde minhas risadas eram constantes, o brilho no olhar também e que o tempo devia ter parado.
Quantas pessoas passaram por mim, as inesquecíveis, as inúteis, as que eram só de passagem, as que me acompanharam, e as pessoas que não fizeram diferença alguma, só avisaram que seriam quaisquer em minha vida, e foram.
Aprendi, lógico que aprendi, aprendi a não errar duas vezes, a perdoar quem realmente é verdadeiro, a olhar quem me acompanha, aprendi a dar um basta no que não me faz bem, aprendi a amar, a amar muito, dessa vez com intensidade, e aprendi que um ano pode ser bom ou ruim, só depende de você, tudo depende só de mim.
Pois é, eu chorei, eu ri, eu viajei, eu brinquei, eu me iludi, eu aproveitei, eu me estressei, eu me enganei e fui enganada, eu amei, e percebi que no próximo eu farei tudo isso, não por não ter aprendido, mas por tudo isso fazer parte de todos os meus ciclos, ciclos que um dia eu irei chamar de ONTEM.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

(L)

Eu não vou gostar de você porque sua cara é bonita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma música que eu gostei e botei numa fita
Eu não vou gostar de você porque você acredita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma coisa que até nem sei se precisa ser dita

Deixa de tolice, veja que eu estou aqui agora
inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento e você cobra
Deixa de bobagem, é claro, certo e belo como eu quero
O corpo, a alma, a calma, o sonho, o gozo, a dor e agora pára

Será que é tão difícil aceitar o amor como é
E deixar que ele vá e nos leve pra todo lugar
Como aqui

Será melhor deixar essa nuvem passar
E você vai saber de onde vim, aonde vou,
E que eu estou aqui.

Mais que isso - Ana Carolina.[♫]


" Em matéria de amor, o excesso, é o mínimo que eu te peço." ;)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Happy! (:

O tempo passa e um dia a gente aprende, hoje sei realmente o que faz a minha mente, eu vi o tempo passar e pouca coisa mudar, então tomei um caminho diferente.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Reviravolta.

Tudo mudou, menos eu.
Decidi jogar tudo pelos ares, amor mal resolvido, amigas traíras, e vida chata.
Eu quero tudo novo, nem que seja no último mês do ano.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

sentimento desconhecido

Às vezes me pergunto por que o amor, que dizem ser a coisa mais forte e importante que há, faz tanta gente sofrer. Entendo que algumas pessoas amam com impaciência, amam com possessão, amam com insegurança, amam com violência, amam com preguiça, amam das formas mais desajeitadas, e nada disso é coisa fácil de lidar. Mas o amor é assim mesmo, vem acompanhado de várias outras sensações, todas elas fora do nosso controle. O amor é lindo, mas também pode ser tenso, fóbico, difícil. Billie Holliday cantava: "Não me ameace com amor, baby/vamos só caminhando na chuva".
Chego à conclusão, então, de que se o amor é nobre e, ao mesmo tempo, ameaçador, deve existir algo muito melhor que amor. Muito maior que ele. Um sentimento que vários de nós talvez já tenhamos experimentado, só que, como esse sentimento nunca foi batizado, não o reconhecemos com facilidade. É difícil classificar as coisas sem nome.
Maior que o amor, melhor que o amor: um sentimento que ultrapasse todos os padrões convencionais de relacionamento. Que prescinda de fogos de artifício por ter chegado e também dispense velório por ter partido, que se instale sem radares em volta, que não nos deixe apreensivos para entendê-lo e nem para traduzir os seus sinais. Um sentimento que não se atenha à longevidade nem a uma intensidade medida pelo número de declarações verbais. Que seja algo que supere conceitos como matrimônio, família, adequação social. Que seja individualizado, amplo e sem contra-indicações.
O amor, como o conhecemos, é apenas um aprendizado, um estágio antes de a gente alcançar isso que é maior e melhor: um sentimento que independe da presença constante do outro, que confere leveza à vida, que nos deixa absolutamente plenos e livres. Plenos o amor nos torna; mas livres? Não. O amor termina e isso nos atormenta. Quando é maior e melhor que amor, não termina, mesmo quando a relação se desfaz. É um sentimento que, quanto mais forte, mais calmo. Quanto maior, mais discreto. A gente não o pensa, não o discute, não o compara, não o idealiza. Ele simplesmente encontra asilo dentro de nós e cresce sem a
aflição daquelas regrinhas impostas ao amor: "tem que cultivar, tem que reinventar, tem que...". Tem que nada. Tem que apenas curtir. É até bom que ele não tenha nome, símbolo, cor e teorias. Melhor assim, sem estampar capas de revista, sem que ninguém o use como argumento para cometer insanidades, sem virar mote para propaganda, sem fazer sofrer nas novelas e nem na vida.
Simplesmente enorme assim, sem ameaçar. Transcendente como um convite para caminhar na chuva.

trânsito da vida..



Muitas vezes eu gostaria que na vida existissem placas, assim como na estrada que passamos. Seria tão bom se houvessem sinalizações indicando aonde devemos parar, aonde devemos seguir... placas com aviso de curvas fechadas, de retorno...
Às vezes a gente recebe um aviso de "PARE" em nosso caminho. Mesmo que esse aviso não esteja explícito, ele fica em algum lugar dentro de nós, piscando. E somos tão teimosos, que quando reparamos, já passamos direto do aviso sem sequer dar uma freiadinha, e aí a oportunidade já se foi. A ansiedade não nos deixa respirar, pausar. Tudo é vivido tão rapidamente que não há espaço para isso.
Mas por que não parar quando é preciso? Que velocidade é essa a qual vivemos que não nos permite sequer enxergar as 'sinalizações da vida'?
É tão estranho que a vida passa a ser apenas passada em velocidades, e não vivenciada em observações sutis.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

taantas coisas..

A verdade é que não sei bem o que acontece. Não consigo desligar o silêncio de dentro de mim. Tenho um e-mail para responder, e as palavras não saem. As pessoas perguntam de mim, tenho tanto a dizer de mim, e mais uma vez as palavras não saem.
Esse silêncio não seria incorreto se não fosse tão barulhento. A verdade, é que não consigo mais achar correto me expor. Sinto uma dificuldade enorme em fazer aquilo que sempre foi quase que como um vício pra mim: falar de mim mesma.
Tantas palavras rodeiam a garganta querendo sair, quase que como uma ânsia de vomito. E não passa disso. E não passa de uma ameaça.
E eu que odeio ameaças, odeio promessas, odeio a sensação de “vai e não vai”. Pra mim é ou não é, se vai que vá logo e saia de uma vez. Estou acostumada a arrancar esparadrapos da pele, e prefiro quando sai de uma vez só. Gosto de tudo que é direto e reto.
Mas não adianta, não sai nada. Nem pra mim, nem pra expor. Nem pra guardar. Elas ficam na cabeça, na garganta. E eu sigo em frente meus dias, engolindo constantemente até que um dia tudo isso volte de uma vez só.
Meus pensamentos não param. Nada me desliga. Se durmo, sonho. Posso estar rodeada de gente mas a cabeça nunca pára. São pensamentos inquietos, teimosos, complexos, involuntarios.
Já não sei mais decifrar se estou feliz ou chateada. Já não sei mais se sou uma pessoa triste tentando ser feliz ou alguém imensamente feliz procurando alguma desculpa pra parecer triste.
Sinto a sensação de estar vivendo uma vida que não é minha. Estou sendo um personagem obediente vivendo tudo aquilo que é capaz de agradar algumas ou todas as pessoas. O problema é que já não sei a quem esse personagem agrada, se quer agradar, e se realmente agrada mesmo. Eu já não consigo entender se esse personagem sou eu mesma.
São tantas coisas…
Acho que dia desses dou curto circuito e tudo voa pelos ares!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

tiempo, time, tempo..



Vamos falar de nós, dos pecados cometidos em nossa mente, infelizmente, na tua, tens razão. Porque a minha, por algum momento ficou vazia de ti, e nela quis construir uma nova vida, uma nova essência de um beijo tão maravilhoso quanto o seu, repetir capítulos ultrapassados e tentei histórias contadas, mas não com outra pessoa, desta vez, sozinha.
Demorei a chegar a esta conclusão, demorei a arrumar os pensamentos nos devidos lugares, a alterar as mobílias dentro de mim, a pintar as paredes das minhas emoções com outras cores e a destruir a fotografia do teus labios a me beeijar e sorrir, sorrir apenas pra mim, no meu coração coberto de angústia.
Gritei comigo mesma, esbofeteei a verdade e escondi o teu rosto com um manto negro, tudo isso, por erros, meros erros, que são capazes de destruir-me, erros capazes de me fazer chorar, mas não destruir o meu amor. Por que ? por que é tão difícil esquecer quando as nossas decisões são tomadas, quando as nossas verdades são ditas e os nossos olhos postos a chorar ?
Tentei evitar, tentei não pensar, mas nada suficiente para acertar, para fazer passar.
Estou cansada de saber que o tempo é o senhor da razão, mas eu estou cansada desse tempo que não passa, dessa dor que não se fecha, dessa ferida que não cicatriza.
Tenho outra pessoa, uma pessoa que nunca me abandonou, uma pessoa que me fez esquecer de ti, uma pessoa que me aceitou longe de si por algum tempo: EU.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

um jogo de palavras.

" ..Promessas de fidelidade eterna, enganam, não assine atestados de insanidade, garantias não existem de baixo dos panos, nossos planos não garantem durabilidade."
Thimy.

Erros, palavras, promessas, fidelidade, aliás, esqueça a fidelidade, lágrimas e mais palavras e a pior de todas: DOR.
Mas seria melhor se ESQUECIMENTO fizesse parte desse jogo de palavras medíucres, palavras sensatas que resolveram tomar conta de mim, resolveram se apegar à mim, sem ao menos me mostrar uma solução, sem ao menos me contar como: esquecer.
O tempo passa, claro que passa, mas por que quando a gente quer que passe, ele não passa, e quando a gente quer que demore, ele passa ? Ele passa ?
Não sei, quero acreditar que sim, e quero acreditar na velocidade tambem, que venha junto com o vento do tempo o esquecimento, e que o vento leve consigo todas essas palavras ditas, todos esses atos realizados que possam ferir alguém.
Que o vento do tempo traga amor, muito amor, mas que ele venha recheado de atos, e palavras, mas dessa vez palavras que possam estampar sorrisos do meu rosto, palavras que irão me fazer acreditar que posso novamente, acreditar.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

sem mais..

Não quero mais essa coisa sem nome
Quente e fria por um triz
Um tiro certo no erro
Uma árvore sem raiz
Não quero mais essa coisa sem dono
Boa e má, quase adeus
Um beijo no desespero.
Meio homem, meio Deus
Não quero mais teus afagos e "ais"
Não quero mais
Peço que o tempo te esqueça
E que o vento desfaça enfim teus sinais.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

acontece ?

Isso não acontece, você que fez questão de fazer acontecer.
É, acontece.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008



Ao virar da esquina vem um ônibus, e pelo barulho do motor, escuto meu amor vindo.
Ele se aproxima e o escuto parar, com o som dos seus freios, sinto minha amada chegar.
Pessoas descendo, subindo, conversando e até gritando. Mas já não escuto mais nada, apenas vejo o meu amor, dessa vez sorrindo.
Um abraço, e o mundo gira, já não sei mais onde estou e nem identificar mais nada, apenas seu cheiro está no ar.
Olhar fixo nos olhos e segurando minhas mãos, me sinto a pessoa com mais sorte no mundo, afinal, ela é incrível e eu já sei o que vai acontecer. Mas agora eu já não enxergo ou escuto, meu olfato já não é mais o mesmo, e meu tato só reconhece a ela.
Então vem o beijo, e apenas com o paladar, sinto o melhor gosto do mundo. Então todos os meus sentidos voltam, e vejo que isso tudo era real. Eu realmente te amo, e você é realmente é minha.
Temos a melhor tarde do mundo, não há nada melhor do que amar e ser amado.
Então a noite cai, e mesmo contra as nossas vontades o ônibus volta.
E com o barulho do motor, dessa vez vejo o meu amor partindo.
...

Bjo minha boxeadora.
Te amo

;)

sábado, 18 de outubro de 2008

pois é...

Daqui a pouco as lembranças de criança e os ecos da minha imaginação vão se tornar indiscerniveis.
Daqui a pouco aqueles romances da infância, o riso desgastado dos bares, as pernas cansadas no fim do dia, tudo isso, vai estar distante demais. E por mais que todo dia seja essa luta constante pra me descobrir sem perder o que eu já fui, a memória vai se apagando como se não ligasse pro motivo da gente estar aqui, como obrigando a seguir em frente sem olhar pra traz.
Daqui a pouco esquecerei o rosto de todos que amei e meu rosto será esquecido, histórias fantasiosas de dias que não foram realmente aproveitados serão contados em torno de uma mesa, enquanto esperam a noite acabar, e lamentamos por não termos vivido o passado, deixando de viver o futuro de novo.

Aniversário chegandoo! :\

terça-feira, 30 de setembro de 2008

metade de mim...



Estou sem inspiração e chateada, só pra atualizarr.
Minha pooesiia favoorita. ;)

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.


(Oswaldo Montenegro)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu me sinto estranha ultimamente, é, estou deixando de fazer várias coisas, que se fosse antigamente, eu só poderia chamar isso de loucura.
Meu final de semana foi um saco, fiquei em casa os dois dias mais sexta a noite, sentindo o cheiro da chuva, escutaando a mesma bater no telhado e conversando com as mesmas pessoas no msn.
Mas há uma pessoa que faça que isso seja mais do que um passatempo, realmente, quando converso com ele, as horas passam, fluem mais do que eu imagino, é a mesma pessoa que ultimamente resolveu invadir os meus sonhos, e que tambem, resolveu me mostrar que uma simples conversa no msn pode alterar meu humor, meu sorriso, e até a minha felicidade.
É estranho, nunca senti nada assim, não posso dizer que é amor, mas só amizade aposto que não, olhando pelo MEU ponto de vista, claro.
Hoje eu acordei cedo, porque um maldito sonho resolveu tomar conta de mim, mas logo voltei a dormir, e tiive outro sonho, mas com esse eu não fiz questão de acordar.
Realmente, me sinto estranha, podendo dizer estado agudo de felicidade, uma felicidade que está me fazendo esquecer do mundo.
Acabei de abrir um chiclete, daqueles duros sabe ? e veio um papelzinho que fez tudo ficar mais complexo, estava escrito assim: " O que segura a paquera é uma conversa gostosa." hahaha ultimamente é o que está acontecendo comigo, podendo ser o maior motivo para a minha estranhisse. =P
Enfim, que o tempo não pare, e que minha estranhisse não passe, está me fazendo bem.
Eu não entendo porque não aceitar, não desisti de entender, isso me fará bem de alguma forma.

Escutando: Angel - Jack Johnson ♪

domingo, 14 de setembro de 2008

liberdadee.



E quando a energia já não cabe mais em mim, ela explode, transborda, escorre...
Continuo presa à esse amor que tenho pela liberdade...
Quero a alucinante força da verdade pra mim. Essa gosma restante de vida não interessa.
Eu quero o brilho da vontade, a explosão do antes contido, a escolha da entrega, o mergulho do escuro, o cheio do vazio, o amor ao NADA, ao IMPURO, ao PERVERSO...
Eu quero amor à tudo, eu grito amor à tudo!
Quero ser mastigada pelo carinho, contaminada pela alegria!
Deixa vir!! Deixe-me ir!!
Quero a beleza do estranho, a estranheza do absurdo, a lucidez do louco.
Eu quero muito, mas não quero tanto.
Eu só quero o mundo, até que ele não me queira mais. ੴ

Luana Vilella! :*

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

saudade..

" Respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar,
se chover, tomar chuva
não esperar nada acontecer
ser gentil com qualquer pessoa.

Sujar o pé de areia pra depois lavar na água
lavar o pé na água pra depois sujar de areia
esperar o vaga-lume piscar outra vez
ouvir a onda mais distante por trás da onda mais próxima.

Respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar
se chover, tomar chuva
ter saudade no final da tarde
para quando escurecer esquecer
ao se deitar para dormir, dormir. "

Arnaldo Antunes.

domingo, 7 de setembro de 2008

Eyes.



Olhos nos olhos, face à face.
Quando estiveres na minha frente,
arrancarei teus olhos
e os colocarei no lugar dos meus,
e você arrancará os meus,
e colocará no lugar dos teus.
Só assim eu o verei com seus olhos,
e você me verá com os meus.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Let it be..

Sentir. No fim da sua vida, talvez no meio, ou com sorte no começo, você acaba percebendo que o que vale é sentir.
E eu vou escrever sobre o que eu sinto agora, sem dar nome para o sentimento, na esperança de que ele se forme na sua cabeça sem um padrão.
São sete e vinte e sete, John Lennon fala "let it be, let it be, let it be, let it be...." nos meus ouvidos pelos fones, mas é como se eu pudesse ouvir o silêncio através do fone. Esse silêncio por traz do barulho do computador, por traz dos carros passando em alguma avenida ou algum cachorro latindo. É um silencio que só existe de noite, que te faz lembrar e sentir a solidão.
Eu estou cercada de coisas, canetas, cobertas, almofadas, móveis, a Tv, o monitor e todas coisas que não são identificáveis no escuro. É como se aqui, cada coisa anulasse a outra, o barulho do fone anulando o silêncio, a luz do monitor anulando o escuro os moveis e objetos anulando o vazio. Mas nada realmente existindo. Por traz do barulho do fone ainda ouço o silêncio, a escuridão ainda resiste à luz do monitor, e o vazio, continua dentro de mim, mesmo com tantos móveis.
Não é o tempo todo que agente pode parar tudo e olhar de frente pra vida. Encarar nós mesmos, e tudo o que fizemos até hoje com sinceridade... Sinceridade e desespero. Desespero sereno, que nos assusta e nos deixa imóveis, só olhando os fatos passarem na nossa frente.
À 1 hora atrás eu tive uma dor terrível de cabeça, daquelas que me fazem perder os sentidos, que me fazem querer morrer. A dor de cabeça é realmente pior que as outras. Em qualquer outra parte do corpo, você ainda vai ter o seu cérebro funcionando plenamente, te dizendo que a dor vai passar, ou tentando abstrair a dor, mas na dor de cabeça, seu cérebro não consegue pensar em nada direito, você só fica em frente uma privada com o dedo na garganta esperando tudo passar e você tomar de volta o controle dos seus pensamentos.
Não espero compreensão. E nem preciso que ninguém acredite em mim. Acreditem no sentimento... só isso importa pra mim: Sentimentos.

;*

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

all love..


" Amor?/ Receios, desejos,/ promessas de paraíso,/ depois sonhos, depois risos, depois beijos!/ Depois.../E depois, amada?/ Depois/ dores sem remédio./ Depois prantos, depois tédios,/ depois...NADA."

sábado, 23 de agosto de 2008

Quando o medo é vencido, não há o que nos impeça de ser feliz.


Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta, faríamos de conta que tudo é sempre bonito.
E mesmo se o mundo não é um grande livro de contos de fadas, estamos sempre querendo fazer de conta.
Fazemos de conta que somos felizes; que o amor não acabou, que ainda existe desejo. Tentamos nos convencer que todas as decisões que tomamos no passado foram acertadas.
Talvez por medo de termos que confessar que em algum lugar da nossa vida, falhamos. É difícil ter que admitir que nos enganamos de caminho. Mas o mais difícil é pensar que vamos decepcionar outros. Apesar de tudo, o que os outros vão pensar pesa muito nas nossas vidas.
Assim vamos fazendo de conta que está tudo bem.
E chega um dia onde não encontramos mais saída. E a gente chora... chora na encruzilhada onde se encontra, chora no labirinto da vida, onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás, mas sabemos que teremos que achar o caminho de qualquer jeito. E lamentamos o não saber o que fazer. Nos sentimos perdidos mesmo quando queremos fazer de conta que não.
Pensamos que seria melhor fingir que não existe problema nenhum; ou que podemos passar uma borracha e recomeçar tudo; ou então nos dizemos que bom mesmo seria voltar à infância inocente, sem esses "problemas de adultos" e até ir dormir mais cedo para que amanhã chegue logo. Porque agora, às vezes desejamos que nunca chegue...
Mas somos adultos, mesmo se nosso eu criança se sente perdido. Somos adultos e donos da nossa vida, das nossas vontades, embora intimamente sintamos a necessidade de pedir que alguém decida por nós para nos livrar do peso da responsabilidade da escolha.
É preciso enfrentar a realidade, mesmo que dôa; é preciso ter a coragem de tomar uma decisão e fazer escolhas, mesmo se daqui a dez anos vamos perceber que nos enganamos de caminho. Se enganar não é pecado; pecado é se saber enganado e continuar no mesmo trilho. É uma ofensa ao próprio eu.
Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz, sendo quem é, como é. Saia do marasmo do dia-a-dia que mata e construa algo sólido onde se apoiar. A vida não espera por nós e não é por fingir que o tempo não passa que os relógios vão parar. Chorar é bom e pode aliviar as tensões, mas nunca resolveu problema nenhum. Enxugue então suas lágrimas para que tenha uma visão mais clara do que é sua vida.
Tire a máscara do faz-de-conta e viva de cara lavada, mesmo se no momento não for o melhor que você tenha para apresentar ao mundo. Com o tempo você vai aprender que tudo fica mais fácil e você se sentirá aliviado. Não se pergunte o que vai fazer depois: aprenda com seus erros e dê o melhor de si.
Dê a você mesmo uma chance de ser feliz, porque ninguém vai fazer isso por você.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Consolo na praia.


Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.


Poo, poesiia lindíssima de Carlos Drummond de Andrade.
Lii e senti (como diz minha professora de literatura, LUCIANA) e me encantei.
Será que eu tenho algo para falar depois de uma bela poesia do GRANDE ESCRITOR ?
Melhor nem tentar né ? =) hahah
Ele ée bom, e isso basta.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Minha VIDA.




Eles não são um pedaço da minha vida, eles são a minha vida inteira.
Como viver sem uma família ? Sem seu pai? Sem a sua mãe ? Sem seu irmão ?
Como viver sem as pessoas que contribuem para que seu dia seja o melhor possível ?
Como viver sem ter uma pessoa que possa guardar seu maior segredo ?
Como viver sem as pessoas que fazem a sua manhã ?
Como viver sem as pessoas que fazem parte do seu dia a dia, sem as pessoas que estavam com você nos melhores momentos e não te deixaram nos ruins ?
Eu realmente não sei, e não quero ter todas essas respostas.
Eles são para a vida inteira.
Eles realmente são tudo que eu tenho nessa vida, eles são tudo o que eu preciso ter.
Cada um com o seu defeito, cada um com a sua maior qualidade, e todos com uma qualidade em comum: AMIGO.

Família
: Eu desejo a Eternidade.
Amigos: Que seja eterno enquanto dure.
Andrelândia: " A distância não irá nossas vidas separar."
Minha Classe: Aprendo sempre algo novo com eles e levarei isso para o resto da minha vida. Nosso ano está acabando, mais um está por vir. E depois quando cada um for para o seu canto ? Quando cada um seguir o seu rumo programado ? Ficarão as lembranças, os aprendizados, as risadas, as confissões, as briguinhas diárias, os trabalhos, a amizade, e mais do que tudo isso A CUMPLICIDADE.


Estar ao lado de vocês, a qualquer momento, a qualquer distância, é o minímo que eu posso fazer para agradecer tudo que nós já passamos e que iremos passar ainda.
Vocês são anjos que eu tive o privilégio de conhecer e de estar ao lado de cada um.
Eu amo todos vocês, e amarei cada segundo a mais de minha vida.
Vocês são as melhores pessoas que existe nesse mundo.
;* ;*

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fome e Guerra não são apenas palavras.




Querido Sr. Presidente
Venha dar uma volta comigo
Vamos fingir que somos apenas duas pessoas e
Você não é melhor do que eu
Eu gostaria de fazer-lhe algumas perguntas se pudermos conversar honestamente
O que você sente quando vê tantos sem-tetos nas ruas?
Por quem você reza a noite antes de dormir?
O que você sente quando olha no espelho?
Você está orgulhoso?
Como você dorme enquanto o resto de nós chora?
Como você sonha quando uma mãe não tem a chance de dizer adeus?
Como você anda com a sua cabeça erguida?
Você pode pelo menos me olhar nos olhos
E me dizer por quê?
Querido Sr. Presidente
Você era um garoto sozinho?
Você é um garoto sozinho?
Como você pode dizer
Que nenhuma criança é deixada para trás
Nós não somos bobos e não somos cegos
Eles estão todos sentados em suas celas
Enquanto você abre o caminho para o inferno
Que tipo de pai tiraria os direitos da própria filha?
E que tipo de pai poderia odiar a própria filha se ela fosse gay?
Eu posso só imaginar o que a Primeira-dama tem a dizer
Você veio de um longo caminho de uísque e cocaína
Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:
Salário minimo com um bebê a caminho
Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:
Reconstruir sua casa depois que as bombas a levaram embora
Deixe-me te dizer sobre trabalho duro:
Construir uma cama com caixas de papelão
Deixe-me te dizer sobre trabalho duro
Trabalho duro
Trabalho duro
Você não sabe nada sobre trabalho duro
Trabalho duro
Trabalho duro
Oh
Como você dorme a noite?
Como você anda com a cabeça erguida?
Querido Sr. Presidente
Você nunca daria uma volta comigo...
Daria?

Essa música retrata tudo o que nós preciisamos saber, afinal isso acontece em todo o lugar.
Mas a culpa não é só do presidente não.
Nós tambem vamos ficar parados enquanto alguns morrem de fome? outros na guerra, outros, por simplismente tentar evitar tudo isso!
Até quando seremos capazes de superar tudo isso ?
Até quando eles terão de aguentar essa miséria, essa guerra e essa dor ?
O mundo seria melhor se todas as mãos fossem ocupadas com outra mão.
O mundo seria melhor se o nosso abraço fosse realmente verdadeiro.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Clarice Lispector; Fascinante.


“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”

Me indentifico muito com esse texto, elee realmente diz um pouco de mim.
Autora Clarice Lispector, para mim, a MAIOR escritora brasileira de todos os tempos, não se desfazendo dos outros, é claro, mas ela é a minha paixão. :)
Ela realmente me fascina, e esse texto é mais um dos meus favoritos.

Bom é só pra atualizar mesmo, essa chuva me deixa sem inspiração! hahaha :P
Beeeijo :*

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

preciso parar de dizer certas coisas;

Eu me encontro perdida.
Há pessoas que não deixam que eu fale.
Se precipitam, me cortam pra evitar que eu diga alguma besteira.
Eu ainda não sei se amo ou detesto isso.
Palavras não ditas são como facas limpas sobre a mesa que deixaram de acertar mortalmente o peito de alguém.
Só que as vezes tudo que eu quero é ferir. Apunhular pelas costas. Falar o que eu penso.
Porque pensar, só pensar, é golpear a mim mesma.
Meus grandes inimigos, meus próprios pensamentos.
Minhas conclusões à respeito do abstrato, à respeito do nada.

' as palavras são vazias, quando a pronunciamos, enchemo-as com nosso valor e sentido.você ao recebê-las, as recebe vazias, e as enche com seu valor e sentido.pensamos que nos entendemos, não nos entendemos.'

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

não há porque chorar por um amor que já morreu;

Vai chover de novo deu na tv que o povo já se cansou de tanto o céu desabare pede ao santo daqui que reze a ajuda de deus, mas nada pode fazer, se a chuva quer é trazer você pra mim.
Vem cá que tá me dando uma vontade de chorar, não faz assim, não vá pra lá, meu coracao vai se entregar à tempestade.
Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz?
Foi só amor? ou medo de ficar sozinho outra vez ?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem...a chuva ja passou por aqui...eu mesma que cuidei de secar!
Quem foi que te ensinou a rezar? Que santo vai brigar por você? Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv! que eu vou de vez...
não há porque chorar por um amor que já morreu...
deixa pra lá!
eu vou...
adeus...
meu coração já se cansou de falsidade.

nada a dizer além de "meu coração já se cansou de falsidade." ;)
Pensamentos Insanos, po!