quinta-feira, 30 de junho de 2011

Só!

Não digamos 'não', nem 'nunca mais'.
Não digamos 'sempre' ou 'jamais'.
Digamos, simplesmente: 'ainda'! ...
Ainda nos veremos um dia;
Ainda nos encontraremos na estrada da vida;
Ainda encontraremos a pousada,
o afeto desejado, a guarida;
Ainda haverá tempo de amar,
sem medo, totalmente... infinitamente ...
sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar;
Ainda haverá tempo para ser feliz novamente;
Ainda haverá tristeza;
Ainda haverá saudade;
Ainda haverá alegria, apesar das cicatrizes;
Ainda haverá esperança,
porque a vida ainda é uma criança;
E, amanhã será outro dia!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por quanto tempo ? Não sei!

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

domingo, 26 de junho de 2011

;)


A pior traição é a que acontece aqui ó.. dentro da cabeça da gente.
Porque no fundo estamos traindo a nós mesmo. Traindo a confiança que temos em nós.
Traindo a confiança que temos na pessoa que amamos. E a pergunta é: "Por que fazemos isso ?".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tempo.

A verdade é que não sei bem o que acontece. Não consigo desligar o silêncio de dentro de mim. Tenho um e-mail para responder, e as palavras não saem. As pessoas perguntam de mim, tenho tanto a dizer de mim, e mais uma vez as palavras não saem.
Esse silêncio não seria incorreto se não fosse tão barulhento. A verdade, é que não consigo mais achar correto me expor. Sinto uma dificuldade enorme em fazer aquilo que sempre foi quase que como um vício pra mim: falar de mim mesma.
Tantas palavras rodeiam a garganta querendo sair, quase que como uma ânsia de vomito. E não passa disso. E não passa de uma ameaça.
E eu que odeio ameaças, odeio promessas, odeio a sensação de “vai e não vai”. Pra mim é ou não é, se vai que vá logo e saia de uma vez. Estou acostumada a arrancar esparadrapos da pele, e prefiro quando sai de uma vez só. Gosto de tudo que é direto e reto.
Mas não adianta, não sai nada. Nem pra mim, nem pra expor. Nem pra guardar. Elas ficam na cabeça, na garganta. E eu sigo em frente meus dias, engolindo constantemente até que um dia tudo isso volte de uma vez só.
Meus pensamentos não param. Nada me desliga. Se durmo, sonho. Posso estar rodeada de gente mas a cabeça nunca pára. São pensamentos inquietos, teimosos, complexos, involuntarios.
Já não sei mais decifrar se estou feliz ou chateada. Já não sei mais se sou uma pessoa triste tentando ser feliz ou alguém imensamente feliz procurando alguma desculpa pra parecer triste.
Sinto a sensação de estar vivendo uma vida que não é minha. Estou sendo um personagem obediente vivendo tudo aquilo que é capaz de agradar algumas ou todas as pessoas. O problema é que já não sei a quem esse personagem agrada, se quer agradar, e se realmente agrada mesmo. Eu já não consigo entender se esse personagem sou eu mesma.
São tantas coisas…
Acho que dia desses dou curto circuito e tudo voa pelos ares!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Let it be again.

Sentir. No fim da sua vida, talvez no meio, ou com sorte no começo, você acaba percebendo que o que vale é sentir.
E eu vou escrever sobre o que eu sinto agora, sem dar nome para o sentimento, na esperança de que ele se forme na sua cabeça sem um padrão.
São dez e dezenove, John Lennon fala "let it be, let it be, let it be, let it be...." nos meus ouvidos pelos fones, mas é como se eu pudesse ouvir o silêncio através do fone. Esse silêncio por traz do barulho do computador, por traz dos carros passando em alguma avenida ou algum cachorro latindo. É um silencio que só existe de noite, que te faz lembrar e sentir a solidão.
Eu estou cercada de coisas, canetas, cobertas, almofadas, móveis, a Tv, o monitor e todas coisas que não são identificáveis no escuro. É como se aqui, cada coisa anulasse a outra, a música anulando o silêncio, a luz do monitor anulando o escuro os moveis e objetos anulando o vazio. Mas nada realmente existindo. Por traz da caixa de som ainda ouço o silêncio, a escuridão ainda resiste à luz do monitor, e o vazio, continua dentro de mim, mesmo com tantos móveis.
Não é o tempo todo que a gente pode parar tudo e olhar de frente pra vida. Encarar nós mesmos, e tudo o que fizemos até hoje com sinceridade... Sinceridade e desespero. Desespero sereno, que nos assusta e nos deixa imóveis, só olhando os fatos passarem na nossa frente.
À 1 hora atrás eu tive uma dor terrível de cabeça, daquelas que me fazem perder os sentidos, que me fazem querer morrer. A dor de cabeça é realmente pior que as outras. Em qualquer outra parte do corpo, você ainda vai ter o seu cérebro funcionando plenamente, te dizendo que a dor vai passar, ou tentando abstrair a dor, mas na dor de cabeça, seu cérebro não consegue pensar em nada direito, você só fica em frente uma privada com o dedo na garganta esperando tudo passar e você tomar de volta o controle dos seus pensamentos.
Não espero compreensão. E nem preciso que ninguém acredite em mim. Acreditem no sentimento... só isso importa pra mim: SENTIMENTOS.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não me perca.

Por favor, não me perca de vista.
Eu sei que seu olhar não pode me alcançar por todos os lados e circunferências da vida.
Mas eu vou aparecer bem na sua frente e te peço que me abrace.
Aquele abraço feito só pra mim.
Aquele que foi feito sobre medida, que você guarda aí com você...
Eu quero tocar seu rosto e sentir que sua pele combina com a minha, quero o vermelho de sua bochecha se perdendo na brancura de minha face.
Minhas mãos que estão acostumadas a tocar o inverno, estão destrancando todas as feridas deixadas pelo último verão.
Eu te peço mais uma vez.
Não me perca de vista.
Assim como eu te perdi.
Alguma coisa deu errado daquela vez.
Sim eu sinto, eu te encontrei primeiro...
Procuro detalhes seu por aí, crio um sorriso e digo que é seu.
Crio uma história e falo que é nossa.
Beijo o ar e me perco no sabor agri-doce
Flutuo em sonhos me aqueço de dor.
Invento chuvas e danço com minha imaginação.
Você existe é real, eu sei
Por favor não me perca de vista, assim como eu te perdi...
O que tenho hoje de você.
Não vale a pena contar.
Talvez você nem acredite.
Nem eu
Mas sabe, eu tenho tanta coisa pra dizer.
E todas as vezes que sinto sua presença
Você aparece lindo e sorridente aqui no meu coração.
Eu queria mesmo esvaziar minha história e pertencer a sua.
Viver um pouco da sua vida, encontrar com você no espelho da minha alma e ter você refletido nos meus olhos...
Eu morreria por instantes asssim.
Ah, essa vontade de ter você focado em mim.
Vem e me entrega de forma leve, estraçalha minha arrogância e me faz perder os sentidos.
Eu só queria que você soubesse que te quero.
Talvez de uma maneira louca.
Mas totalmente real.
Mesmo que for pra viver de sonhos.
Que for pra beber ilusões
O que me envenena também me aquece.
Me torna quente e fria, real e normal
Mas única.
E totalmente sua.
E se quiser
Pode ser diferente.
É só você aparecer, eu juro você não me perderá de vista.
Eu ficarei exposta na sua frente.
Carregando nas mãos um amor grande.
Uma vontade incessante.
De gritar que sempre te esperei, mesmo depois de tê-lo perdido de vista.
Eu me acostumei com o frescor da sua imagem sempre refletida no peito
Embarquei em um mundo de saudade de algo que nunca aconteceu...
Uma saudade prometida por um amor de primeira vista.
Um único amor de história inventada.
Ei, por favor não me perca de vista.
Eu correria ao seu lado.
Uma maratona talvez, se
Não me perdesse de vista
Eu poderia também andar lado a lado.
Seguir um caminho e te encontrar do outro lado.
Só pra saber que guardou meus olhos da mesma maneira que guardei os seus.
Aqui.
Dentro de mim estás.
E talvez não me perca de vista.
Nem por um segundo.
Se deixares seus olhos aqui comigo.
Eu prometo.
Não me perderei de você.

quarta-feira, 15 de junho de 2011


"Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer."


quarta-feira, 1 de junho de 2011


E que seja permanente essa vontade de ir além do que me espera.