domingo, 30 de agosto de 2009
Futuro do pretérito.
Meu dia-a-dia adia o que há dias eu quero dissolver. E essa agonia se eu pudesse eu vendia ou rasgava ou escondia numa sala vazia. A trancaria e fingiria que dela eu me esquecia e que lá já não mais existia o desvio que me desvia. E ela, aborrecida, desmentiria e diria mentiras, só pra sair de lá. Mas eu, convencida e decidida, me distrairia com a minha ousadia, encheria de ar o peito que antes ardia e saberia que da vida e de tudo que eu já vi, só falta a ida.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Saudades de você.
"Fica o vazio, após o tchau. Fica o fantasma, quando o concreto se vai. Ficam as marcas de poeira ao redor dos quadros e os longos fios substituindo o ar. Ficamos eu e você, aqui e aí. Um vazio momentâneo, uma saudade permanente, uma dor que vai e vem, alternada com uma apaixonada e obcecada psicose, que só entende quem sente."
sábado, 8 de agosto de 2009
Estado de espírito.
Cortando as figuras
Cortando o nó na garganta
Cortando as linhas dos limites
Cortando as pedras, contrariando o jogo
Cortando a pele fina
Cortando a saliva seca que esmaga
Cortando os vínculos
Cortando os cabelos
Cortando os olhos e os laços
Cortando, recortando, cortando de novo...
... Agora alguém me ensina a colar?
Cortando o nó na garganta
Cortando as linhas dos limites
Cortando as pedras, contrariando o jogo
Cortando a pele fina
Cortando a saliva seca que esmaga
Cortando os vínculos
Cortando os cabelos
Cortando os olhos e os laços
Cortando, recortando, cortando de novo...
... Agora alguém me ensina a colar?
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)