segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Se você não entende, não vê.

“Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.”

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CFA

"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus?"


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quero muito.


Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados.
Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam.
Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero
domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e
travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa


terça-feira, 9 de agosto de 2011

À espera

O que tiver que ser, será, estou sabendo. O que não tiver que ser, deixa pra lá, ou não. Mas, a minha vontade é, de um dia qualquer, você chegasse de surpresa. Te passaria meu endereço completo para te receber, mas, você não precisava nem dizer o dia que viria. Mas poderia vir qualquer dia, um dia qualquer que lhe faça bem. E chegasse bem de fininho, por trás de mim e me abraçasse bem apertado e dissesse: Quem disse que eu não viria?

Mas, amanhã, de manhã, à noite, à madrugada eu ainda te espero. Mesmo sabendo que não virá, mas só para ter saudade.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O inverno.

Dias e noites frias me traz uma carência danada. Vem aquela imensa vontade de ter uma companhia ao lado. De ter um amor ao lado. Aquele amor sincero. Aquele amor verdadeiro. Sabe aquele amor de cinema ? bem tranqüilo ? novinho em folha ? Que quando nós estamos juntos nos sentimos protegidos, bem guardados. Que tudo que a gente pensa e que está ao nosso redor faz lembrar dessa pessoa. Sabe ? Então… quem dera, hoje, agora, nessas noites frias, nesse friozinho maroto pintasse aquele amor novinho em folha, de cinema. Eu cuidaria, protegeria cada segundo. Esses dias frios me deixa sensível. Compreensiva. Carinhosa. Qualquer coisa me atinge.
O frio tem o seu lado bom e o seu lado ruim. O lado ruim é quando nós não temos com quem nos esquentar; quando não temos com quem nos abraçar-se, debruçar-se. E ficamos ali, tomando aquela friagem no rosto, de deixar os lábios rachados, aquele perigo de ficarmos doente, não é ? O lado bom do frio é quando você tem com quem se esquentar. A melhor coisa é quando você tem uma boa companhia, para trocar sorrisos, abraços, gargalhadas, dormir juntos, assistir filmes durante a madrugada e ficar bem agarrados, grudados. Tomar um capuccino bem quente acompanhado com pãezinhos de queijo. Sabe ? É assim, sempre quando vem o frio e precisamos dessas coisas, desses desejos, nós não temos. Ou não podemos.
Eu amo o frio, ele me deixa mais confortável. Fico bonita, saudável, cuidada. Durmo feliz, acordo feliz. E sempre com aquela vontade de me desbruçar-me em alguém, de me doar para alguém. De cuidar de alguém. O frio parece que deixa a gente mais pra dentro de si, mais cuidadosos. Mais romântiquisinhos. Junta-se uma carência, e vem aquela vontade de ter alguém, todos os dias, todas as noites. O frio é ótimo quando se tem com quem nós nos esquentar.
E eu que sou sozinha, como faço ?