quarta-feira, 27 de julho de 2011

Melhor com.


Tá tudo bem na verdade. Tudo ótimo. Tudo lindo. Tudo indo. Tudo mentira. Estou levando, aos trancos, aos pulos. Mas, vou levando. Talvez não esteja do jeito que eu queria que estivesse, na verdade, me dói um pouco. Talvez, seja essa saudade maldita que vem me visitar nestes dias. A pior coisa que existe é sentir saudade de algo que foi bom, que já foi e que a gente tem certeza que não irá voltar. Isso dói. Mas, é isso, é sempre assim. Preciso colocar na minha cabeça que, o que se foi, o que aconteceu, as pessoas que eu conheci, os amores, os romances que eu conquistei, se nos perdemos ou desencontramos, não irá voltar; senão por acaso. Certo ? Hoje mesmo acordei com aquela nostalgia imensa. Aquela saudade de tudo. De tudo. Mas, eu disse depressa, possivelmente depressa que não, que não poderia sentir nada, nem saudade, nem receio, nem melancolia, nem nada. Disse rapidamente - 'hoje não por favor'. Quem sabe amanhã, ou, depois ? Por isso, não gosto de circo. Aliás, não gosto de nada que encanta e depois vai embora, e tudo que me encanta vai embora tão rápido, e fácil. Eu li uma frase de Caio que dizia assim: ”As coisas tem que passar, os dias têm que mudar, os ares têm de ser novos e a vida continua, com ou sem qualquer um.” E simplesmente concordei. Ergui a cabeça, me ajeitei para frente, e fui na caminhada com alguém ou sem ninguém.

sábado, 23 de julho de 2011

Não sobrou nada para nós.

É hora de deixá-lo ir, é o que temos pra fazer
É hora de desistir disso, nós dois sabemos disso
Nada mais a dizer, nada mais a provar
Agora é hora de virar e ir longe, é o que resta de mim.. e de você.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

hein ?

Hoje eu acordei com vontade de te querer. Mais do que querer você, eu me quero. Quero essa felicidade nos seus olhos mirados. Quero esse teu jeito meigo de ser. Quero esse teu rosto angelical. Quero esse teu perfume tão perfumado. Quero suas gargalhadas. Quero você de manhã, tarde, à noite. Quero seu cheiro, seus abraços, seus apertos. Eu quero a gente, eu quero nós, eu quero tudo. Vem que eu te cuido, se prometer me cuidar, eu vou. Me dá esse seu sorriso? parece que nunca mais sorriu, assim eu me desespero. Eu sei que você tem medo de se entregar, tem medo de sofrer o que sofreu antes; com outros ex-amores. Ex-amores será sempre ex-amores. Não fique levando esse medo junto com você. Dispensa, joga ele fora da tua vida. A única coisa que estraga a nossa felicidade é o medo, o medo de tentar algo. Prometo não te machucar, nunca. A única coisa que irá te machucar será seu passado. Seus ex-amores, e ex-romances. Não é bom lembrar, porque quando a gente lembra de tudo que já se foi e não pode mais voltar, dói. Dói e não é pouco. Se já passou pela sua vida e doeu, se você lembrar, irá doer de novo. E muito mais. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Eu quero que você se esqueça de tudo que já se foi. Quero que você começa tudo do zero, mas comigo. Eu te desejo, eu te curto, eu te quero; você sabe. Hoje eu só queria teu abraço que sufoca de tão apertado e ao mesmo tempo me protege de tudo. Sabe? Hoje eu queria estar só, mas não sozinha, só contigo, a chuva e Deus. Tudo bem se você demorar dias e dias, anos e anos. Estarei aqui. E mesmo assim eu irei te querer. Ontem, hoje, amanhã e sempre. Não se preocupe com isso, pois quando o amor acontece, ele vem sem preconceitos, sem muitos mistérios. Basta deixar rolar. Deixar viver. Tudo tem o seu tempo exato. Só ter calma, relaxar, respirar fundo. É uma resposta simples mas com um enorme significado pra uma pergunta pequena e bem simples: Você vem?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Só mais uma vez.

Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

O meu coração tá de boa, de boa.

domingo, 17 de julho de 2011

Às vezes a gente vai se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

(yn)

Aos caminhos, entrego o nosso encontro, e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia.. a se encontrar.




quarta-feira, 13 de julho de 2011


Outro tempo começou pra mim agora.



sábado, 9 de julho de 2011

Acredita ?

Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então, tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo, nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas. Se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário, não será preciso. Essas coisas não pedem resposta, nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha - e tenho - para você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como existe você em mim.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sempre foi.

Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas, o que tinha, era seu.

Again!

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vem, vamos além.


Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como quem nada quer.

Às vezes me pergunto por que o amor, que dizem ser a coisa mais forte e importante que há, faz tanta gente sofrer. Entendo que algumas pessoas amam com impaciência, amam com possessão, amam com insegurança, amam com violência, amam com preguiça, amam das formas mais desajeitadas, e nada disso é coisa fácil de lidar. Mas o amor é assim mesmo, vem acompanhado de várias outras sensações, todas elas fora do nosso controle. O amor é lindo, mas também pode ser tenso, fóbico, difícil. Billie Holliday cantava: "Não me ameace com amor, baby/vamos só caminhando na chuva".
Chego à conclusão, então, de que se o amor é nobre e, ao mesmo tempo, ameaçador, deve existir algo muito melhor que amor. Muito maior que ele. Um sentimento que vários de nós talvez já tenhamos experimentado, só que, como esse sentimento nunca foi batizado, não o reconhecemos com facilidade. É difícil classificar as coisas sem nome.
Maior que o amor, melhor que o amor: um sentimento que ultrapasse todos os padrões convencionais de relacionamento. Que prescinda de fogos de artifício por ter chegado e também dispense velório por ter partido, que se instale sem radares em volta, que não nos deixe apreensivos para entendê-lo e nem para traduzir os seus sinais. Um sentimento que não se atenha à longevidade nem a uma intensidade medida pelo número de declarações verbais. Que seja algo que supere conceitos como matrimônio, família, adequação social. Que seja individualizado, amplo e sem contra-indicações.
O amor, como o conhecemos, é apenas um aprendizado, um estágio antes de a gente alcançar isso que é maior e melhor: um sentimento que independe da presença constante do outro, que confere leveza à vida, que nos deixa absolutamente plenos e livres. Plenos o amor nos torna; mas livres? Não. O amor termina e isso nos atormenta. Quando é maior e melhor que amor, não termina, mesmo quando a relação se desfaz. É um sentimento que, quanto mais forte, mais calmo. Quanto maior, mais discreto. A gente não o pensa, não o discute, não o compara, não o idealiza. Ele simplesmente encontra asilo dentro de nós e cresce sem a
aflição daquelas regrinhas impostas ao amor: "tem que cultivar, tem que reinventar, tem que...". Tem que nada. Tem que apenas curtir. É até bom que ele não tenha nome, símbolo, cor e teorias. Melhor assim, sem estampar capas de revista, sem que ninguém o use como argumento para cometer insanidades, sem virar mote para propaganda, sem fazer sofrer nas novelas e nem na vida.
Simplesmente enorme assim, sem ameaçar. Transcendente como um convite para caminhar na chuva.